domingo, 19 de junho de 2011

Especial de Deep Purple, Led Zeppelin e Pink Floyd

Na noite de ontem, fomos a um show de comemoração dos 20 anos de rock'n'roll da banda Imigrant, de Florianópolis. O repertório não podia ser melhor. Três grandes bandas que significaram muito para minha infância e, principalmente, adolescência. Mas paremos de nos enrolar e vamos à noite.


Havia combinado com a Mayumi, a Morgana e o namorado dela para irmos ao show. Como eu já tinha ido em pelo menos 3 deles, insisti para que não perdessem um show de tanta qualidade.


Como o Rangel tinha ido em casa pegar uma jaqueta, esperei-o na porta, quando vi a mãe da Mayumi businando. No fim, fomos os três a pé, pois estávamos bastante perto do local.


Esperamos a Morgana, o Marcos e o Murilo chegarem e estacionarem e depois entramos. Como sabia que ia ficar mais complicado de comprar bebida no meio do show, procuramos beber antes. O que tenho a impressão agora de que não foi uma boa ideia, pois, com duas cervejas, eu já estava tonta o suficiente para não andar em azulejos retos (sim, azulejos, porque linha era algo fora de cogitação). Melhor não desgrudar de meu excelentíssimo, então


Logo que o show começou e fomos mais para perto do palco, um amigo da Morgana e do Marcus chegou para conversar com a Mayumi. Cutuquei o Rangel e fomos para frente do palco, para tentar dar um pouco de 'privacidade' aos novos pombinhos.


O engraçado foi ver nós quatro, lá da frente, cuidando do progresso dos dois. Mas mais cômico ainda foi ver eu e a Morgana pulando, feito duas pulguinhas, em comemoração ao primeiro beijo dos dois. haha.


O show em si dispensa rasgação de seda. A banda Imigrant se consagrou exatamente pela qualidade e preocupação em tirar todas as músicas, com seus riffs, solos e timbres exatamente iguais aos das músicas orignais. Aí, tu imaginas, meu caro leitor, a viajem doida que foi curtir esses clássicos dos anos 70, com gelo seco ao redor e toda uma atmosfera. Isso me deixou tão fora que aconteceram algumas coisas no final do show que ainda não acredito. Mas já conto.


Cada show deles que eu vou é sempre uma experiência nova e única. Acho que nunca irei deixar de amar essa atmosfera. É como se o som fluísse dentro de mim e nunca mais saísse.


Curtimos muito o show, cantei e berrei tanto que fiquei rouca (o que só tinha conseguido no Motorhead).


Na saidera do show, quando estavam terminando de tocar Confortably Numb, do Pink Floyd, eu estava viajando tão longe com o clima, que nem reparei uma coisa batendo no meu peito e caindo. Achei até que fosse uma cervejada. Quando olho para mim, vejo que não me molhei e olho para o chão, vejo uma guria quase se jogando, para pegar a baqueta que o baterista cabeludo mais carismático que eu já conheci havia jogado. Eu Fiquei meio atônita. Ele tinha jogado exatamente para mim. Mas tudo bem. Não preciso de lembrancinhas para guardar com carinho o quanto foi especial essa noite.


Na volta para casa, eu e o Rangel estávamos cansados de ficar em pé e sentamos no degrau da entrada do meu prédio. Eu aproveitei para deitar no colo dele e esticar um pouco as pernas. E ali ficamos conversando sobre a noite. Eu queria que aquela noite durasse para sempre, mas infelizmente, com meu traseiro e minhas costas gelados, eu acabaria passando esse sempre gripada.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sussuros de Carinho

Aproveitando que o dia dos namorados está chegando e como ainda estamos planejando algo mais especial do que um encher o outro de presentes materiais e descartáveis, resolvi presentear o meu querido da maneira que mais me identifica e que acredito mais combinar com ele.


Duas mãos se aproximaram
E um beijo tímido aconteceu
Sei que foi real
O bastante para agora te chamar de meu

Sem contar meses
Eu não quero saber há quanto te aturo
Contar dias é para quem espera a morte
Numa ilusão de que talvez seja o melhor futuro
Eu só consigo lembrar das tantas vezes
que me peguei sorrindo, ao lembrar de ti

Quero te encarar, na imensidão dos olhos teus
E nos levar para perto do mar, sorrindo
E correr brincando, contra as ondas vindo
Que se dane o vento revolto e frio
E a melancolia das dunas de lá
Porque nada mais esfria esse amor
Aonde quer que contigo eu vá

O tempo - imenso! - por nossos olhos passou
Num hiato de seis densos anos
Mas voltamos a nos encontrar, sem lavar mais sujos panos
E não quero - nunca mais! - te deixar escapar

E vejo o passado esmaecendo aos poucos
E nos despedindo dele, como um sonho estranho
Em um universo novo, cheio de chances e planos.

Thábata Clezar