terça-feira, 16 de março de 2010

Breves reflexões

Nesse Domingo, procurei um lugar diferente para ficar. Como tinha muitas coisas para estudar, peguei uma cadeira e uma mesa portáteis e saí por aí sem rumo… certo, não foi assim, mas saí do perímetro urbano. Precisava fugir daqueles carros de som e motores de motos, que tantos cidadãos ainda pensam ser requisito de status por essas redondezas.
Fui para um sítio entre a praia e a cidade. Tirando um ou outro Jet Ski ou cachorro tepeêmico, os únicos ruídos que encontrei foram os de frutas e folhas caindo e, claro, a harmonia de tantos cantos de passaros cantados simultaneamente.
Consegui estudar, resistindo à tentação de ficar apaenas apreciando todo aquele ambiente em seu clímax natural. E, vivendo momentos como este, fico refletindo o que leva tantas pessoas a temer o silêncio e a adorar a superficialidade das aparências.
Não estou aqui para criticar ninguém. Faz parte do caminho de todos passar por atalhos perigosos e placas enganosas. Cabe a cada um, outrossim, escolher por onde ir (desde que não esqueça a premissa básica de que a sua liberdade termina quando começa a dos outros). Mas às vezes gostaria que as pessoas seguissem as placas em silêncio, porque esse caminho só elas podem traçar e não interessa a mais ninguém os louros ou as perdas que nele, certamente, irão encontrar.

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