sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Vingança

Assim é que eu escrevo meu sabor de vingança
Em silêncio, o sorriso amargo e qualquer coisa de ironia
Sem participar, apenas observo o tempo trazer minha bonanza
Assim como o preço pela tua falta de empatia
Eu te perdoei, mas me divirto agora com teu sofrimento
Mais por justiça do que apego, altivez ou antipatia
Eu gostava de ti, mas tua indiferença fez desbotar o que eu sentia
Então asssim eu permaneço, na plateia dessa dramaturgia
Atenta, sedenta, com um calor nos olhos
E um coração que nunca dorme, nunca morre, nem esquece.

Thábata Clezar

2 comentários:

  1. Esses amores que aparecem e se vão
    Cortam nossos corações mas, de repente
    Você ergue a cabeça e sente
    Que nada foi tão real...Não.

    Agora abra seu coração,
    Hão de vir noites de poesia
    Declamadas com feridas
    que sangram e escorrem pela mão.

    Abra seu coração,
    Limpe seu coração.

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  2. Sempre meu poeta, fiel escudeiro e amigo S2

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